A evolução da molécula de vitamina A utilizada em formulações cosmecêuticas
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Abstract
As vitaminas são indispensáveis em diversos processos biológicos, tornando-se crucial para o funcionamento do organismo humano. Devido seu potencial, diversas vitaminas são utilizadas para o desenvolvimento de cosmecêuticos. A Vitamina A foi o primeiro retinoide a ser estudado na área clínica, por sua importância na queretinização e diferenciação epitelial. Esta Revisão de Literatura tem o intuito de avaliar o aperfeiçoamento da molécula de vitamina A nos últimos 30 anos e a aplicação deste componente em formulações cosmecêuticas. Atualmente, os retinoides são uma das classes mais prescritas em dermatologia para preparações cosmeceuticas. São substâncias derivadas da Vitamina A, que de acordo com a literatura, possuem ação principalmente no tratamento de envelhecimento cutâneo, acne e fotoenvelhecimento. Observou-se uma série de inconvenientes associados a utilização de retinoides, como a instabilidade da molécula, os efeitos colaterais e o grande potencial teratogênico, dando início às pesquisas com objetivo de obtenção de um composto menos tóxico e com menores reações adversas. O primeiro composto utilizado foi o retinol, a forma ácida da Vitamina A, porém, um grande número de retinoides foram sintetizados ao longo dos anos, podendo ser caracterizados como de primeira, segunda e terceira geração. A mais recente molécula desenvolvida foi o retinoato de hidroxipinacolona, que
apresenta menor irritação da pele, menor instabilidade fotoquímica e toxicidade. Contudo, apesar dos avanços, os retinoides continuam foto instáveis, com potencial teratogênico e irritativo para a pele, não sendo, portanto, substâncias totalmente seguras para o uso.
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