Uso de plantas medicinais no tratamento de ansiedade no ambiente acadêmico

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Alana Luisa Sampaio da Silva
Andressa Alexandre Cocolete
Ellen Cristina Ferreira
Alyne Alexandrino Antunes
Rodrigo Vieira Gonzaga

Resumo

Introdução: O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) se caracteriza pelos sentimentos vagos desagradáveis e de preocupações excessivas, um mal-estar psíquico, relacionado ao medo, a apreensão e a incerteza, provocando uma tensão e/ou um desconforto antecipado do desconhecido. Algumas plantas medicinais são utilizadas para o tratamento do TAG, como por exemplo, à Matricaria recutita, Valeriana officinalis, Passiflora incarnata e Piper methysticum. Objetivo: O objetivo deste estudo foi delinear a prevalência de sintomatologia de TAG, avaliar as variáveis demográficas, o conhecimento e uso de plantas medicinais no tratamento de TAG no contexto acadêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado em cursos da área da saúde da Universidade Anhembi Morumbi (UAM) em São Paulo-SP, Brasil. Para esta pesquisa, foram considerados elegíveis os candidatos matriculados em cursos da Escola da Saúde e Bem estar, devidamente matriculados entre o primeiro e sexto ano, com idade igual ou maior que 18 anos. Resultados: Apenas 13,3% dos participantes não se consideram ansiosos, contudo, foi constatado que, mesmo o participante levando em consideração não ser ansioso, se queixou de alguns sintomas físicos, psicológicos ou ambos relacionados a quadros de ansiedade. A pesquisa identificou que 31,6% dos participantes relataram que já fizeram uso de medicamentos alopáticos e 31,1% relataram o uso de plantas medicinais para tratamento de TAG.  Conclusão: Mesmo no ambiente acadêmico nota-se que 38,9% dos universitários não possuem conhecimento sobre as terapias alternativas

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Como Citar
1.
Sampaio da Silva AL, Alexandre Cocolete A, Ferreira EC, Alexandrino Antunes A, Vieira Gonzaga R. Uso de plantas medicinais no tratamento de ansiedade no ambiente acadêmico. Braz. J. Nat. Sci [Internet]. 1º de dezembro de 2020 [citado 29º de março de 2024];3(3):458. Disponível em: https://bjns.com.br/index.php/BJNS/article/view/124
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Artigo Original

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